SIMONE DE BEAUVOIR
por Alexsandro M. Medeiros
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postado em abr. 2017
Simone de Beauvoir não é apenas uma filósofa feminista existencialista, conhecida principalmente pela publicação de sua obra O Segundo Sexo. Simone é também uma escritora que tem como característica levar seus leitores a refletir sobre conceitos filosóficos existenciais em suas narrativas literárias, o que faz com que seja necessário uma certa iniciação filosófica para ter uma plena compreensão de seus romances. Não que seja necessário conhecer filosofia para tal, mas esse conhecimento permite mergulhar nas narrativas beauvoireanas de forma mais aprofundada.
Simone de Beauvoir não escreve sem a intenção de induzir suas personagens a questionamentos filosóficos que busquem legitimar sua condição de sujeito livre. Como exemplo claro desta característica assinala-se seu romance intitulado A Convidada, em que a questão da liberdade do sujeito é colocada como foco central das discussões (VIANA, 2009, p. 2).
Suas narrativas são marcadas pela reflexão em torno da existência a partir da qual é necessário refletir sobre conceitos como liberdade, responsabilidade, angústia, utilizando situações do cotidiano. “Beauvoir empresta à narrativa o caráter de problematização existencial, pois sintetiza situações que reproduzem a imagem da existência real” e ao fazer isto elabora situações “em que um conceito filosófico experimentado por uma ou mais personagens é apresentado e, a partir disso, estas personagens iniciam a discussão e fundamentação do conceito apresentado” (VIANA, 2009, p. 3).
O auge da carreira literária de Simone veio em 1954, quando recebeu o prêmio Goncourt, o maior prêmio literário da França, pelo romance Os Mandarins. Simone já era conhecida do público francês especialmente pela ousadia de publicar O Segundo Sexo, mas o prêmio Goncourt foi “a consagração da sua carreira de escritora [...] Até o Goncourt, reconhecia-se nela, sobretudo, sua ousadia – tanto pelos temas abordados em seus livros como pela vida exótica que levava ao lado de Sartre – e não especialmente o seu talento como escritora” (CALADO, 2012, p. 106-107). Tendo se dedicado ao exercício da criação literária desde a adolescência, foi por volta dos 25 anos que o fez de maneira mais rotineira, não sem esforço e não sem pensar em abandonar o seu projeto, mas como “havia decidido muito antes que o sentido da vida se encontrava na escrita, queria, pois, ser leal aos seus propósitos” (CALADO, 2012, p. 108).
Como existencialista Simone de Beauvoir foi profundamente influenciada pelas ideias do filósofo francês – seu companheiro e amante – Jean-Paul Sartre. Os dois filósofos existencialistas estiveram juntos à frente da revista Les Temps Modernes, criada em 1945, ao lado de intelectuais como Maurice Merleau-Ponty, Raymond Aron e Jean Paulhan, cujos artigos em geral defendiam uma postura politicamente engajada por parte dos intelectuais, embora com algumas divergências entre seus autores. Les Temps Modernes era uma revista multidisciplinar, pretendendo ser "a consciência crítica da sociedade, se tornando a principal revista cultural da França" (ARONSON, 2007, p. 81-82). Em 1972, Beauvoir entrou para o MLF (Mouvement de Libération Féminine). E, em 1977, fundou, com outras mulheres, o jornal Questions Féministes. Por sua relação muito próxima com Sartre, Simone era chamada pela imprensa de “‘Notre Dame de Sartre’ ou ‘La Sartreuse de charme’ (um trocadilho com La Chartreuse de Parme), reportando-a sempre a Sartre” (REIS, 2008, p. 49).
Ao falar de seu encontro com Sartre, Simone se refere como “o acontecimento capital da minha existência” (apud CALADO, 2012, p. 119). E o próprio Sartre também entende a sua relação com Simone como algo intenso e profundo: “O fato é que, de qualquer maneira, nunca senti de modo tão intenso que você sou eu [...] nós dois somos um [...] você é sempre eu” (apud CALADO, 2012, p. 119). O longo relacionamento de ambos foi uma relação sem as convenções normais que a sociedade impunha através do casamento e da monogamia, mas que estabeleceu entre ambos uma profunda e indispensável união a suas existências. O amor entre os dois, Sartre definia como um amor necessário, mas julgava conveniente não seguir as convenções da monogamia e experimentar amores contingentes. A relação entre os dois chegou a ser ameaçada por um relacionamento que Beauvoir teve com Nelson Algren – um escritor norte-americano que Simone conheceu em sua primeira viagem aos Estados Unidos – e que inclusive inspirou Simone no seu romance, Os Mandarins, através dos personagens Anne e Lewis, como afirma Calado (2012, p. 121). Mas Simone preferiu manter o pacto existente com Sartre de uma relação aberta ao ter que se mudar para os Estados Unidos para casar com Algren e afastar-se definitivamente de Sartre.
"A convivência de Beauvoir com Jean-Paul Sartre, a admiração que nutria por ele e, seguramente mais importante, a convicção que alimentava da justeza do existencialismo, levaram-na a adotar esta filosofia. Efetivamente, podem-se encontrar em O Segundo Sexo as principais categorias expostas por Sartre em O Ser e o Nada, tais como ser em si, ser para si, mitsein, situação" (SAFIOTTI, 1999, p. 158 – grifos no original).
Simone encontrou na filosofia existencialista uma perspectiva a partir da qual era possível refletir e compreender as condições de existência das mulheres, oferecendo uma análise possível tanto de sua opressão quanto de sua emancipação.
Em sua obra O Ser e o Nada Sartre expõe algumas das linhas mestras de sua filosofia onde, de acordo com sua visão, o homem se torna o que ele escolhe ser, a partir de suas decisões livremente tomadas para pensar e agir de uma determinada maneira. Sua ontologia fenomenológica trata da subjetividade, de um eu que está em constante transformação, diferente de uma pedra por exemplo (um ser em si), sendo necessariamente livre para escolher suas próprias ações, seu próprio projeto de mundo, o que faz dele um ser para si. Tudo o que fazemos, o fazemos por livre escolha e vontade, por isso somos os únicos responsáveis pelo que acontece com cada um de nós. Não há nenhum deus, nenhum imperativo moral, nenhuma autoridade externa que possa ser responsabilizada pelas escolhas que fazemos. E sempre que tentamos nos eximir dessa responsabilidade isso não passa de um subterfúgio ou má-fé. São essas bases filosóficas que irão de alguma forma influenciar as reflexões de Simone em torno da condição feminina, pois, como pensava Sartre, o mais importante não era o que fizeram de nós, mas aquilo que podemos fazer com o que fizeram de nós. E, nesse caso, as mulheres também devem se reconhecer na condição de um ser para si, que livremente escolhe suas ações. Não se trata de negar e ocultar as contingências do mundo e a realidade que oprime a condição de mulher, mas reconhecer essa condição e então lutar pela sua emancipação, a emancipação da condição feminina.
Em O segundo sexo de Simone de Beauvoir há sempre, palpavelmente presente em cada capítulo — seja sobre a vida sexual da mulher, vida profissional, sua religiosidade, seus deveres domésticos —, a metafísica estruturante da condição humana lançada por Sartre. Na introdução, Beauvoir se coloca explicitamente não como mulher, nem como feminista, mas como existencialista (NYE, 1995, p. 105).
Cada sujeito, isto é, homem ou mulher, é livre e responsável por suas escolhas, mas é inegável que as contingências sociais têm negado à mulher a condição de exercer sua vontade livremente e contra a qual é necessário lutar. É inegável que a condição da mulher é radicalmente diferente da condição masculina. Há condicionamentos sociais, históricos, culturais e até psicológicos que impõem essa diferença de condição.
Cabe então perguntar: por que as mulheres aceitaram essa opressão? Se elas são livres, dado que um sujeito humano deve ser livre, por que têm de viver vidas tão restritas? A resposta de Beauvoir era invocar a noção sartreana de má fé em todas as suas muitas formas. Os seres humanos são livres, mas podem impedir essa liberdade e, infelizmente, uma situação da mulher permite-lhe mais e melhores meios de enganar-se do que quaisquer outros grupos oprimidos (NYE, 1995, p. 108).
Os homens sempre quiseram a mulher na sua condição de objeto, de inferior, um ser sem vontade, por isso estimulam sua fraqueza, tornam-na dependente. Não admitir a responsabilidade que os homens têm pela condição de opressão e submissão das mulheres é um ato de má-fé, mas que não explica por si só a falta de liberdade das mulheres, pois há aqui uma cumplicidade da vítima que é preciso salientar. A mulher não aparece na obra como sendo a grande vítima: “o retrato que Simone oferece das mulheres não é cor de rosa. As mulheres oprimem-se umas às outras. As relações femininas entre gerações é frequentemente descrita como de dominação e os parceiros também delas não escapam” (HEILBORN, 1999, p. 105). Na filosofia existencialista de Beauvoir, as vítimas são, de alguma forma, cúmplices de sua condição, ao aceitar serem tratadas como seres inferiores e se colocarem de forma passiva diante dessa condição. É sempre a mulher que se rende ao homem e concorda em efetuar não o seu próprio projeto, mas o do outro. “Beauvoir entende que a mulher assumiu, ao longo dos tempos, o lugar do outro, da pura alteridade com valoração negativa, cuja identidade é determinada pelo homem” (SANTOS, 2010, p. 116). Por isso a mulher deve procurar invertes os papéis, “é possível através de projetos e da busca da liberdade redesenhar o destino feminino” (HEILBORN, 1999, p. 105), recusando os limites impostos pelo homem e assumir o seu lugar no mundo no meio dos homens. A mulher não está presa a um destino determinado embora seja preciso reconhecer, porém, que “há muitos embaraços à ambição das mulheres, desde a formação inicial na família até a discriminação franca” (NYE, 1995, p. 110). Existem determinações corpóreas, psíquicas e sociais que sujeitam a mulher a uma certa posição social mas a sua assertiva de que: “‘Não se nasce mulher, torna-se mulher’ vem acompanhada da explicação de que ‘nenhum destino biológico, psíquico ou econômico define a forma que a mulher ou a fêmea humana assume no seio da sociedade’” (BEAUVOIR, DS II, 1980. p. 9 apud SANTOS, 2010, p. 117).
Analisando a questão da liberdade no pensamento de Beauvoir, Viana (2010) ressalta como a condição original de liberdade repousa em uma ambiguidade, o que pode explicar igualmente a aceitação passiva da opressão por parte das mulheres. Essa ambiguidade repousa nos pilares da assunção ou demissão da condição original de existir, a primeira positiva e a segunda negativa. “A trajetória humana constitui-se como resultado da dialética íntima entre estas duas escolhas que o ser pode realizar: constituir-se um sujeito livre ou demitir-se dessa liberdade” (id., ibidem, p. 119-120). Quando a mulher demite-se da sua condição de liberdade ela escolhe não ser. Ela deve escolher entre realizar suas próprias escolhas ou ser as escolhas já realizadas por outros.
Obras Autobiográficas
Além das obras literárias e filosóficas, também faz parte do conjunto da obra beauvoireana um conjunto de cartas escritas e um diário relativo ao período da guerra. Sua filha adotiva, Sylvie Le Bom é “a responsável pela publicação da correspondência de Simone com Sartre e do diário relativo ao período da guerra (de setembro de 1939 a janeiro de 1941)” (HEILBORN, 1999, p. 103).
É preciso mencionar ainda suas obras autobiográficas, como A Força da Idade – La force de l´âge (BEAUVOIR, 1960) – “seu segundo texto autobiográfico, publicado em 1960, mas que versa sobre os acontecimentos vividos entre 1929 e 1944” (SANTOS, 2010, p. 109).
Seus romances – especialmente A Convidada e Os Mandarins – são indisfarçavelmente auto-biográficos. Neles a dimensão subjetiva se articula com a política, ainda que em uma forma particular, para alguns, justaposta. Se “não houvesse o pano de fundo histórico da guerra e da Resistência, suas personagens pareceriam flutuar no vazio, sós, em um mundo privado de outros indivíduos cuja concepção pessoal, e talvez diferente, da liberdade arriscaria contrariar a sua. No mundo que ela descreve, a liberdade individual e as considerações sociais, sem falar dos condicionamentos, não querem dizer nada para o indivíduo e não o afetam.” (BAIR, 1997, apud GARCIA, 1999, p. 81)
Na sua terceira autobiografia A força das coisas, Simone falou a respeito do prêmio Goncourt que recebera em 1954. Assim comenta Calado (2012, p. 107) como esse fato era a realização de um sonho de juventude: “conseguir ser amada através de seus livros. Aos quarenta e cinco anos, confirmava-se, enfim, o sucesso do seu empreendimento e regozijava-se de ter cumprido com louvor a principal promessa que havia feito a si mesma na juventude; escrever era sua missão no mundo”.
No hall dos livros autobiográficos podemos incluir ainda Memórias de uma moça bem-comportada – Mémoires d’une jeune fille rangée (BEAUVOIR, 1958) –, onde Simone conta sua história desde a infância, passando pela sua juventude e sua experiência como professora no Ensino Médio, onde, de forma romanesca, ela fala “de sua vida e da sua relação com os acontecimentos, sem deixar de lado suas fraquezas e fúrias diante das adversidades da existência” (FARIA, 2009, p. XVIII).
Uma reflexão sobre o processo de construção da identidade de Simone a partir de suas obras autobiográficas foi realizada por Calado (2012, 189) “destacando sua condição de sujeito, constituído dinamicamente tanto por aspectos particulares quanto coletivos, tanto pelo ego, como pelo alter”. Em sua reflexão Calado (2012, p. 189) ressalta a passagem de Simone de Beauvoir da juventude para a maturidade através de uma “transformação de uma pessoa auto-centrada e egocêntrica num sujeito consciente da importância da coletividade”, destaca a busca pela realização de seu projeto individual de ser escritora que “fez de Beauvoir uma intelectual singular, alguém que tinha a ambição de comunicar, de se fazer ouvir, de convencer, de propagar uma verdade: a sua” (CALADO, 2012, p. 191), ressalta as divergências e diferenças em sua maneira de pensar e agir em relação a Merleau-Ponty e Albert Camus e cuja vida só pode ser compreendida a partir de um conjunto de três forças: “sua carreira de escritora, sua relação com Sartre e as circunstâncias existenciais singulares (ou a ‘sorte’, conforme ela interpretava)” (CALADO, 2012, p. 191). E embora tenha se detido sobre estes aspectos, destaca a possibilidade de que seja realizada outras abordagens possíveis a partir da análise de suas obras autobiográficas, como por exemplo a sua participação no movimento feminista, as viagens que fez ao lado de Sartre em vários países, inclusive o Brasil, as possíveis mudanças observadas no seu papel político a partir de maio de 1968 e muitos outros.
O Segundo Sexo
O Segundo Sexo (BEAUVOIR, 1949, vol. I e II) é provavelmente a obra mais conhecida e estudada de Simone de Beauvoir, divido em dois volumes, sendo o primeiro volume dividido em três partes: Destino; História; Os Mitos; e o segundo volume dividido em quatro partes: Formação; Situação; Justificações; A Caminho da Libertação (ALBORNOZ, 2015). Ao publicar O Segundo Sexo, Simone “não era uma desconhecida. Seu livro anterior, L’invité (A convidada) tinha sido muito bem recebido, assim como seus artigos em Les Temps Modernes. Uma emissora de rádio dava à revista uma hora semanal para seus integrantes” (REIS, 2008, p. 49). “Escrito numa época de dolorosa transição e reconstrução, no pós-guerra da Europa, o livro é um grito de libertação para todas as mulheres e também para a própria Simone” (ALMEIDA, 1999, p. 147). Nessa obra, Beauvoir trata de temas como a sexualidade da mulher, a virgindade, a maternidade (para uma análise dos discursos feministas sobre a maternidade, dentre eles o discurso beauvoiriano, ver: REIS, 2008) o erotismo, o orgasmo, o lesbianismo, a cultura de dominação masculina, a religiosidade opressora, a prostituição, a velhice e tantos outros. Todavia, ao falar de temas tabus para a sociedade, as reações foram as mais diversas, algumas até bastante hostis.
Acusam-na de pornografia e “lixo”, chamam-na de “sufragette sexual” e “amazona existencialista”. Para horror de seus opositores, o livro vendeu mais de vinte mil exemplares, logo na primeira semana. A forte oposição partiu tanto da direita quanto da esquerda: o Vaticano colocou-o no Index; nos Estados Unidos foi traduzido com alterações; no Canadá, só circulou livremente a partir de 1964; a tradução em russo se fez tardiamente, em 1998; e, ainda hoje, é proibido no Irã (REIS, 2008, p. 49).
Simone de Beauvoir abriu o caminho, com O Segundo Sexo, que seria seguido por várias, inúmeras, milhares de mulheres posteriormente: Germaine Greer concentrou-se na sexualidade das mulheres em Female eunuch (1971); Eva Figes (1970), Kate Millett (1970) Ti’Grace Atkinson (1974) analisaram o feminino a partir da imposição do poder patriarcal.
A exposição do poder masculino sobre as mulheres atingiu sua apoteose em Gyn/Ecology de Mary Daly. O patriarcado é total, onipotente, universal, e esmaga as mulheres em toda parte e em todos os tempos da história. Os homens são assassinos, sádicos, e afirmam seu poder sobre as mulheres de modos violentos. Daly citava as práticas dos chineses de atrofiar os pés das mulheres, o costume sati hindu, a mutilação genital africana, a queima de feiticeiras, os tratamentos ginecológicos do século XIX, para ilustrar as torturas que os homens infligem às mulheres. Os homens são não apenas sedentos de poder, são amantes da morte: o desejo deles é reduzir as mulheres a cadáveres inermes [...] história, para Daly, é um campo de extermínio com homens assassinos e necrófilos de um lado e mulheres abatidas de outro (NYE, 1995, p. 124)
Beauvoir não poupou críticas ao marxismo de então pois, se a esquerda masculina aceitava as mulheres em suas organizações não estava interessada nas questões das mulheres e nem as aceitavam como dirigentes ou tomando iniciativas. “Mais uma vez as mulheres se viam arrumando casa e fazendo comida [...] Se os homens esquerdistas vislumbravam uma sociedade sem classes, não havia de ser uma classe sem gêneros” (NYE, 1995, p. 120).
Referências Bibliográficas
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Cadernos Pagu, uma revista científica da Unicamp-SP, lançou em 1999 uma edição especial comemorativa em alusão aos 50 anos de publicação de O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir, veja o link: Simone de Beauvoir & os feminismos do século XX
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