ESPIRITUALIDADE E FÍSICA

por Alexsandro M. Medeiros

lattes.cnpq.br/6947356140810110

postado em jan. 2018


A ciência como conhecemos hoje, com seu método experimental, é relativamente nova e tem em Galileu Galilei seu grande início. Galileu inaugurou uma nova fase na história da ciência, ao defender o racionalismo matemático como base do pensamento científico – “o universo é um texto escrito em caracteres matemáticos”:

A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito21. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto (GALILEI, 1983, p. 130).

Tela do pintor italiano Tito Lessi (1858-1917). 

Galileu Galilei com um de seus discípulos

(In: FEITOSA, 2004, p. 69)


Combinando a indução experimental e o cálculo dedutivo, Galileu deu origem a ideia moderna da experimentação e observação científica, tomando o lugar da teoria, da vita contemplativa, considerada a forma mais elevada para se chegar ao conhecimento pelo homem medieval. Mas engana-se quem vê em Galileu apenas um homem de ciência, despreocupado de questões filosóficas e metafísicas. As preocupações cosmológicas desempenharam um papel de grande importância no pensamento de Galileu e, se Galileu, combate a filosofia de Aristóteles, é em proveito de uma outra filosofia, a saber, o matematismo platônico e arquimediano. É Koyré (1982, p. 108) quem nos chama a atenção para esse fato, de que a “epistemologia galilaica não é positivista. É arquimediana”. Ou ainda: “a física clássica, saída do pensamento de Bruno, de Galileu, de Descartes [...] situa-se [...] num plano que gostaríamos de qualificar de arquimediano. Com efeito, o precursor e o mestre da física clássica não é Buridan nem Nicolau Oresme, mas sim, Arquimedes” (KOYRÉ, 1982, p. 19). O que permite a Galileu substituir o aristotelismo e a dinâmica do impetus – uma suposta causa interna do movimento –, por uma nova dinâmica, é uma física quantitativa da qual Arquimedes e o matematismo platônico fornecem o modelo. “Em oposição ao empirismo abstrativo, Galileu defende o direito superior do matematismo platônico” (KOYRÉ, 1982, p. 98)

Não é sem razão que a tradição histórica vê em Galileu o pai da ciência clássica. É na sua obra que se realiza, pela primeira vez na história do pensamento humano, a ideia da física matemática e experimental. Mas Galileu não ignorava que o papel da matemática na ciência física não era um problema novo. O papel da natureza da matemática constituía um dos principais assuntos de disputa entre Aristóteles e Platão.

O Diálogo e os Discursos (duas das principais obras de Galileu) nos contam a história de uma descoberta, nos anunciam a promoção de uma ciência completamente nova, sobre um problema antigo, ou melhor, a redescoberta da linguagem que fala a Natureza criada por Deus – a linguagem matemática. Ali, tem-se a explicação da forma de interrogar a Natureza, quer dizer, a teoria da experimentação científica.

Mas se engana quem vê na revolução científica uma reação materialista ou antirreligiosa, como ponderam Moreira-Almeida e Lucchetti (2016, p. 54):

Entre os “fatos” que se mostraram mitos históricos estão [...] que a revolução científica foi uma reação científica materialista antirreligiosa [...] a ampla maioria dos fundadores da ciência moderna (p.ex.: Bacon, Descartes, Galileu, Kepler, Newton, Boyle) eram não apenas religiosos, como tinham motivações religiosas para promover a revolução científica e conduzirem suas pesquisas. Viam o estudo científico da natureza como uma via privilegiada para conhecer “a sabedoria e inteligência do criador” (MOREIRA-ALMEIDA; LUCCHETTI, 2016, p. 54)


É verdade que os fatos relatados até aqui não fazem de Galileu um físico preocupado com questões espirituais mas, no máximo, com questões ligadas à natureza. Seria preciso esperar surgir um outro grande gênio da física clássica, Isaac Newton, para que as ideias de Deus pudessem fazer parte das discussões em torno dos fenômenos do mundo físico e natural.

As maiores contribuições de Newton foram: a criação do cálculo infinitesimal, desenvolvimento e sistematização da mecânica, a teoria da gravitação universal, desenvolvimento das leis de reflexão e refração luminosa, além da teoria sobre a natureza corpuscular da luz. Todavia, as suas concepções de espaço e tempo, relativos e absolutos, são bem mais ideias filosóficas (metafísicas) e um reflexo de sua visão teológica do mundo onde Newton raciocina mais como filósofo do que como físico. Quando vemos as observações de Newton sobre espaço e tempo, é perceptível como o físico abandona seu empirismo, e isso no corpo principal de sua obra mestra: Philosophiae naturalis principia mathematica, de 1687. Espaço e tempo aqui são categorias metafísicas e tem um significado religioso que, para Newton, era igualmente muito importante: significavam a onipresença e existência contínua de Deus Todo-Poderoso que, sendo eterno e infinito, sua duração alcança da eternidade para a eternidade e, sua presença, do infinito para o infinito. Quando Newton afirmava que os corpos moviam-se no espaço absoluto, sua mente não estava confinada às implicações matemáticas e mecânicas que aparecem à superfície: ele também quis dizer que eles se moviam em Deus – na presença eterna e onisciente do Criador de todas as coisas. O espaço absoluto é o sensorium divino. Tudo o que acontece nele, estando presente o conhecimento divino, deve ser percebido imediatamente e compreendido intimamente.

A luz de seus pronunciamentos parece evidente que, quando Newton falava que os corpos moviam-se no espaço absoluto, ele também quis dizer que eles se moviam em Deus.

Da sua real soberania, sucede que o Deus verdadeiro, é um Ser vivo, inteligente e poderoso; e de suas outras perfeições, que ele é supremo, ou absolutamente perfeito. Ele é eterno e infinito, onipotente e onisciente, ou seja, sua duração alcança da eternidade para a eternidade; sua presença, do infinito para o infinito; (...) Ele dura para sempre, e está presente em toda parte; e, existindo sempre e em toda parte, ele constitui duração e espaço [...] Nele todas as coisas se contêm e se movem; entretanto, uma não afeta a outra: Deus nada sofre com o movimento dos corpos; os corpos não encontram resistência na onipresença de Deus. É admitido por todos que o Supremo Deus existe, necessariamente; e pela mesma necessidade ele existe sempre e em toda parte (apud BURTT, 1991, p. 203-204).


Lição de Anatomia do Professor Nicolaes Tulp (1632), do pintor holandês Rembrandt. (In: FEITOSA, 2004, p. 99).


A tela captura o olhar científico sobre o corpo humano, reduzido a uma fonte de informações anatômicas e fisiológicas, algo a ser investigado e examinado.

A Física no século XX 

O século XX por sua vez trouxe uma nova compreensão da realidade com os fenômenos observado pela física quântica e pela teoria da relatividade. Desde inícios do século XX que a mecânica quântica tem inspirado físicos e não físicos a especular sobre os fundamentos da realidade, tomando como base o novo conhecimento da física de partículas. Niels Bohr, que formulou o princípio da complementaridade em 1927, se interessou pela cosmologia taoísta “[...] que descreve a dinâmica da realidade postulando a existência de dois princípios que são opostos e complementares” (DIOGO, 2010, p. 33). Werner Heisenberg, que formulou o princípio da incerteza de Heisenberg, segundo o qual não se pode saber a posição de um elétron e conhecer ao mesmo tempo sua velocidade, “[...] manteve um interesse por coisas relacionadas à Índia pelo restante da vida. Alguns autores sugerem que teria sido apelidado de “Buda” pelos amigos” (DIOGO, 2010, p. 35). Seu livro A Parte e o Todo, bem como Física e Filosofia, estão repletos de debates e discussões filosóficas, com aproximações feitas com os filósofos gregos como Platão e Aristóteles, além dos filósofos pré-socráticos, considerando os novos postulados da física quântica.

Heisemberg (sic) viveu algum tempo na Índia, a convite do Poeta Rabindranath Tagore, com quem manteve longas conversas sobre ciência e a filosofia indiana. Ele pode (sic) então perceber que vários conceitos da Física, como a relatividade, a não permanência e o inter-relacionamento de todas as coisas eram a base das tradições espirituais indianas (CAVALCANTI, 2004, p. 93).


Erwin Schrödinger foi um aficcionado desde cedo pela filosofia de Schopenhauer e, embora se declarasse ateu, se dizia próximo dos budistas e místicos cristãos como o Mestre Eckhardt. “O contato com o pensamento de Schopenhauer fez com que Schrödinger mergulhasse na leitura de textos sobre budismo, vedanta, samkya e yôga. Ele também se manteve um ávido leitor de filosofia durante toda a sua vida” (DIOGO, 2010, p. 36). Enquanto Schrödinger se declarava ateu, outro físico, Wolfgang Pauli, se declarava adepto do misticismo. “Seu empenho pelo misticismo foi canalizado para fontes ocidentais como os neoplatônicos e os alquimistas” (DIOGO, 2010, p. 37). E temos ainda o físico David Bohm que buscou aproximar suas ideias do místico indiano Krishnamurti e de quem se tornou amigo de longos anos. Uma amizade que produziu livros e seminários em colaboração de ambos.

David Bohm propôs uma visão do cosmos que pressupunha o inter-relacionamento de tudo em um nível profundo, que chamou de ordem implicada, ou implícita. Segundo a sua teoria da “totalidade interrupta”, haveria um fluxo universal no qual a mente e a matéria não eram substâncias separadas, mas sim aspectos diferentes de um mesmo movimento (CAVALCANTI, 2004, p. 94).


E o que dizer de Einstein, cujo nome está intimamente relacionado ao ano de 1905, considerado pela comunidade de físicos de todo o mundo como o “ano milagroso de Einstein” – Annus Mirabilis –, autor da célebre frase de que “Deus não joga dados” ou de que “A ciência sem a religião é paralítica – a religião sem a ciência é cega” (ROHDEN, 1987, p. 200)?

Foi em 1905 que Einstein publicou nos Annalen der Physik uma série de artigos de grande importância para o desenvolvimento posterior de suas ideias e que revolucionariam a física do século XX. Mais do que um simples físico, Einstein era um homem preocupado com as grandes questões de seu tempo. Uma das constantes preocupações, filosóficas e científicas, de Einstein, dizia respeito ao funcionamento e à origem do universo, aliado a uma espécie de religiosidade cósmica.

Uma religiosidade que se distingue da crença das multidões que consideram um Deus antropomórfico. A religiosidade do cientista consiste em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, que revelam uma inteligência superior a todos os pensamentos humanos. “Esta convicção, ligada ao sentimento profundo de uma razão superior, desvendando-se no mundo da experiência, traduz para mim a idéia de Deus. Em palavras simples, poder-se-ia traduzir, como Spinoza, pelo termo ‘panteísmo’”. (EINSTEIN, 1981, p. 209). Einstein não crê em um Deus que se preocupe com nossas necessidades pessoais. Ele aceita o mesmo Deus que Spinoza chama de a alma do universo. Aqui, o sentimento de religiosidade se adquire pela contemplação do universo, de suas leis, que conduz o espírito científico à um êxtase e arrebatamento quase místico. Sobre Einstein, assim se refere Rohden (1987, p. 17):

Na teologia era Einstein considerado como um “ateu” – mas à luz da verdadeira filosofia era ele um grande “místico” [...] É que todo gênio profundamente religioso sente a sua afinidade com um Poder Supremo; mas, porque não vê nesse Poder uma pessoa, uma entidade individual, as igrejas dualistas o tacham de ateu e irreligioso.


Dentre os físicos contemporâneos que mais profundamente se detiverem sobre o alcance da nova física do século XX e de como esse modelo ultrapassa o paradigma materialista temos Fritjof Capra e Amit Goswani cujas ideias veremos em pormenores logo abaixo.

Finalmente, Cavalcanti (2004, p. 96) chama a atenção ainda para a existência de

uma nova área de investigação na Física, chamada de Física da Consciência. Os físicos Menas Kafatos e Thalia Kafatou (1994, p. 108) sugerem o termo metamente, para definir essa consciência que está além da mente consciente individual e que é seu fundamento, aquilo do qual surge e do qual está baseada. “O núcleo mais profundo dessa ‘metamente’ é o EU (SeIf). Por definição a ‘metamente’ e seu núcleo central nunca podem ser compreendidos pela mente, pois aquela constitui o fundamento desta”.

Fritjof Capra e Amit Goswami 

Fritjof Capra ficou conhecido a partir da publicação de obras como O Tao da Física (CAPRA, 1989) e O Ponto de Mutação (CAPRA, 2001). No prefácio à primeira edição da obra O Tao da Física, Capra fala de uma experiência mística que o conduziu a escrita deste livro. Uma experiência que o fez relacionar a estrutura conhecida do mundo físico (a composição molecular e atômica da água, areia, rochas e a interação das partículas subatômicas) com o seu próprio eu, envolvido nesta interação em uma “dança cósmica de energia” do qual ele não era apenas um espectador, mas protagonista deste cenário onde através do seu corpo físico e espiritual pôde sentir o ritmo dessa dança e ouvir o seu som: “nesse momento soube que era a Dança de Shiva, o Senhor dos Dançarinos adorado pelos hindus” (CAPRA, 1989, p. 17). “Capra, como se sabe, é o autor da mais popular aproximação entre misticismo oriental e MQ [mecânica quântica]. Seu trabalho foi, assumidamente, uma das fontes que inspirou Goswami a desenvolver suas próprias ideias” (DIOGO, 2010, p. 41).

Goswami é um físico indiano, nascido em Faridpur, no estado de Utar Pradesh. Depois de ter iniciado seus estudos pela Física, Goswami tornou-se um materialista entre os 14 e os 40 anos. Obteve seu doutorado em física pela universidade de Calcutá, em 1964 e 4 anos depois imigrou para o EUA e tornou-se pesquisador e docente na universidade do Oregon, onde chegou a professor titular e lecionou até 2003. Mas se por um lado foram os estudos de Física que o tornaram materialista, o mesmo estudo fê-lo sentir uma necessidade de mudança e, depois de passar pela transição da meia idade “passou a se dedicar às questões mais filosóficas, a partir da leitura do livro de Fritjof Capra, O Tao da Física” (DIOGO, 2010, p. 64).

Desde então Amit Goswami passou a defender a ideia de que um novo paradigma para as ciências deve ser postulado, considerando os limites do materialismo convencional que toma como premissa uma ideia metafísica, conhecida de muitos filósofos e por várias correntes religiosas, de que “a consciência e não a matéria é a base de toda a existência” (GOSWAMI, 2005, p. 8). Tomando de empréstimo a ideia de paradigma do filósofo Thomas Kuhn, Goswami defende a perspectiva de se adotar um novo paradigma, um paradigma que será modificado a partir do peso das evidências em seu favor, que integra ciência e espiritualidade.

Em 1993, Goswami publicou a obra que o tornou mundialmente famoso: O Universo Autoconsciente. E em 2004, o físico indiano foi um dos cientistas entrevistados pela equipe do documentário Quem somos nós? (What the bleep do we know, no original), “de produção independente que busca investigar o sentido da vida e a existência de uma realidade sutil através de entrevistas com especialistas em ciência e espiritualidade” (DIOGO, 2010, p. 66).

Seu outro livro, A física da alma, amplia “ainda mais a nova ciência, incorporando a vida após a morte, a reencarnação e a imortalidade” (GOSWAMI, 2005, p. 8). A obra A física da alma tem como subtítulo: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e experiências de quase morte. O que demonstra claramente que se trata de procurar uma explicação científica para a existência da alma e, por conseguinte, sua imortalidade, além do fenômeno da transmigração das almas, popularmente conhecido como reencarnação. Por um lado nós temos a ciência convencional, que se baseia no conceito de que a vida, a mente e a consciência nada mais são do que epifenômenos da matéria, o que invalida qualquer argumento em favor da existência de uma alma espiritual e consequentemente sua transmigração de um corpo para outro. Por outro lado, os limites da ciência materialista estão sendo colocados “em xeque”.

Há problemas de "sinais de pontuação" na evolução biológica, que Steven Gould popularizou; há problemas de morfogênese biológica, que Rupert Sheldrake trouxe à nossa atenção; há problemas de cura mente-corpo, sobre os quais luminares como Deepak Chopra e Larry Dossey escreveram copiosamente. Há anomalias de percepção extra-sensorial e, até, de percepção normal. Nossa criatividade e nossa espiritualidade devem ser consideradas fenómenos anômalos para o paradigma materialista. Mais notável ainda: anomalias e paradoxos da própria física, da física quântica, foram tema de muitos livros recentes (GOSWAMI, 2005, p. 8).


Desde sua obra O Universo Autoconsciente que Goswami critica os postulados do realismo materialista, segundo o qual “só a matéria – que consiste de átomos ou, em última análise, de partículas elementares – é real. Tudo o mais são fenômenos secundários da matéria, apenas uma dança dos átomos constituintes” (GOSWAMI, 2007, p.27). Para Diogo (2010, p. 75 – grifo do autor),

É possível argumentar que toda a obra de Goswami se trata de uma grande crítica ao realismo materialista, que é suplementada por sua defesa de seu sistema pessoal, o idealismo monista. Essa crítica, por sua vez, segue duas vertentes principais. Uma é a que se propõe ontológica. Goswami procura mostrar, por meio de exame de diferentes áreas do conhecimento, que os pressupostos do realismo materialista são contestados por fenômenos que ocorrem nas mais diferentes esferas e níveis da realidade.


É preciso, portanto, adotar um novo conjunto de pressupostos filosóficos que possam solucionar, senão no todo pelo menos em parte, as respostas para as questões que tem intricado a humanidade desde as eras mais remotas, sobre o fenômeno da morte, do espírito, da imortalidade, e que devem ser fundamentadas em uma filosofia do primado da consciência a partir de novas ideias trazidas à luz pelo conhecimento científico, como é o caso dos postulados da física quântica.

Diante de todos esses novos conhecimentos fica então a questão: como é possível defender ainda o materialismo quando a física quântica afirma que, no nível subatômico, a matéria existe apenas como possibilidade? Ou seja, uma partícula elementar como o elétron, passa a existir apenas no momento em que é observado (ou no momento de sua medição). Como é possível defender ainda o materialismo quando se parte do princípio de que as partículas subatômicas não são pontos de matéria com localização precisa, mas existem como onda de possibilidade, e que é o fato de medir ou observar que altera a realidade ou materializa a realidade?

Referências Bibliográficas 

BURTT, Edwin A. As bases metafísicas da ciência moderna. Tradução de José Viegas Filho e Orlando Araújo Henriques. Brasília: UnB, 1991.

CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. São Paulo: Cultrix, 1989.

____. O Ponto de Mutação. São Paulo: Cultrix, 2001.

CAVALCANTI, Raïssa. O retorno do conceito do sagrado na ciência. In: TEIXEIRA, EvilázioF. B.; MÜLLER, Marisa C.; TIGRE DA SILVA, Juliana D. Espiritualidade e qualidade de vida. Porto Alegre, EDIPUCRS, 2004, p. 91-104.

DIOGO, Pablo Nogueira G. Espiritualidade quântica? Consciência, religião e ciência no pensamento de Amit Goswami. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2010. Acessado em 24/04/2016.

EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. 6. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

GALILEI, Galileu. O ensaiador. In: BRUNO, G.; GALILEI, G.; CAMPANELLA, T. Sobre o infinito, o universo e os mundos; O ensaiador; A cidade do sol. traduções de Helda Barraco, Nestor Deola e Aristides Lôbo. 3. ed. São Paulo : Abril Cultural, 1983. (Os pensadores)

GOSWAMI, Amit. A física da alma: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e experiências de quase morte. Tradução Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005. (Série novo pensamento).

____. O Universo Autoconsciente: como a consciência cria o mundo material. São Paulo: Aleph, 2007.

KOYRÉ, Alexandre. Estudos de história do pensamento científico. Trad. Márcio Ramalho. Brasília: Universidade de Brasília: Ed. Forense Universitária, 1982.

MOREIRA-ALMEIDA, Alexander; LUCCHETTI, Giancarlo. Panorama das pesquisas em ciência, saúde e espiritualidade. Ciência e Cultura, vol. 68,  n. 1, p. 54-57, jan./mar. 2016. Acesso em 20/12/2017.

ROHDEN, Huberto. Einstein o enigma do universo. 5. ed. São Paulo: Alvorada, 1987.

Veja Também: