SÊNECA

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em jan. 2024


Lucius Annaeus Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) nasceu em Córdoba, na Espanha, filho de Marcos Aneu Sêneca e Hélvia. “Conhecido como filósofo, político, dramaturgo e escritor; autor de uma sátira, epístolas, tratados e tragédias” (GOMES, 2020, 25). A família de Sêneca mudou-se para Roma quando este ainda era criança e foi em Roma onde ele recebeu sua educação.

 

Sêneca recebeu uma educação tradicional, supervisionada pelo pai, com estudos de gramática e retórica (Sen. Ep. 58.5). Sua familiaridade com uma ampla gama de autores romanos, como evidenciado em todos os seus escritos, atesta o impacto, direto ou indireto, dos primeiros estudos literários (HABINEK, 2014, p. 8). Em suas Epistulae Morales, Sêneca fala sobre sua antiga paixão pela filosofia (Sen. Ep. 108.17) (GOMES, 2020, p. 33).

 

Desde cedo Sêneca foi seduzido pela filosofia: “os primeiros ensinamentos filosóficos de Sêneca provieram de professores adeptos do Estoicismo: Átalo, Sazião, Papírio Fabiano, e principalmente Sótio, filósofo de Alexandria com forte inspiração pitagórica” (MANTOVANI, 2015, p. 21).

Em Roma, Sêneca tornou-se famoso como advogado e ascendeu politicamente, passando a ser membro do senado romano e depois nomeado questor (por volta do ano 34 ou 35), edil ou tribuno (por volta do ano 37 ou 38), pretor (no ano de 49) e cônsul (no ano de 56). Pouco depois de ser nomeado tribuno, Sêneca foi acusado de adultério no ano de 41, foi exilado e retornou para a Espanha, para a cidade de Córsega, onde viveu por quase 10 anos, sendo “que é justamente neste momento de sua vida que ele se entregou à produção das suas mais importantes obras filosóficas” (MANTOVANI, 2015, p. 21).

Requisitado pela esposa do imperador Cláudio, para educar seu filho Nero, Sêneca retornou do exílio para Roma no ano de 48. Quando Nero se tornou imperador em 54 d. C., Sêneca se tornou seu principal conselheiro: “Sêneca foi considerado o membro mais relevante do consilium principis e, ao lado de Afrânio Burro, desempenhou um papel importante no Principado de Nero durante os seus primeiros anos. Até a ascensão de Nero, em outubro de 54” (GOMES, 2020, p. 38). Mas essa relação durou até 65 d. C., quando Sêneca foi condenado por Nero ao suicídio. Sêneca foi envolvido como cúmplice na conjuração de Pisão, um renomado estadista e senador romano, acusado de tramar o assassinato de Nero. Mesmo negando sua participação na conjuração, Nero ordenou o seu suicídio.

 

Seu médico abriu-lhe as veias dos pulsos e das pernas, e o sangue, não escorrendo rapidamente devido à artrose, obrigou que lhe ministrassem um veneno (cicuta) para facilitar-lhe o fim. Após três tentativas para apressar a morte, o filósofo pediu que o conduzissem a um banho quente, até que desfaleceu enquanto ditava reflexões filosóficas a seus pares (MANTOVANI, 2015, p. 22).

 

A doutrina filosófica de Sêneca, em consonância com os preceitos da filosofia estoica, privilegiava a harmonia do homem com a natureza, apoiando-se em preceitos morais e valores como a honestidade, a verdade e o homem virtuoso desprovido de vícios. Para Sêneca a atividade filosófica deve estar centrada na ação e no exercício da virtude; sua preocupação predominante é a utilidade moral da filosofia. Sêneca atribui um grande valor ao aspecto moral sendo, por isso, o traço mais importante do seu pensamento. 

A Ética em Sêneca 

Sêneca vai buscar na história o que ele chama de os fundadores das sublimes filosofias, “homens cujas existências são verdadeiros exemplos para a humanidade e que estão sempre à disposição para atender aos que a eles recorrem” (MELO, 2005, p. 133), para nos auxiliar com o nosso desenvolvimento moral. São eles: Sócrates, Carnéades, Epicuro, os sábios Estoicos e muitos outros. Com o conhecimento que nos foi transmitido pelos sublimes filósofos e, dedicando-se o indivíduo a um amplo processo de reflexão “o homem estaria apto para iniciar a sua busca pela sabedoria, a qual levaria à felicidade. Esta configurava-se, para Sêneca, como o fim da vida humana” (MELO, 2005, p. 133).

Para Sêneca, o estudo da filosofia conduziria os indivíduos ao progresso moral. É a filosofia que nos indica o caminho da sabedoria, mas de uma filosofia que não é meramente teórica e sim prática, voltada para a ação moral:

 

ninguém pode alcançar uma vida, já não digo feliz, mas nem sequer aceitável sem praticar o estudo da filosofia; [...] verifica se progrediste no estudo da filosofia ou no teu próprio modo de vida. [...] a filosofia não consiste em palavras, mas em ações. (Sen. Ep. 16.1-3 apud GOMES, 2020, p. 98).

 

Seduzido pelo estudo da filosofia desde cedo, como vimos, Sêneca a considera como “uma arte da ação humana, um remédio para os males da alma, e um ensinamento que conduz os homens para o exercício da virtude” (MANTOVANI, 2015, p. 22). O estudo da filosofia é a base sobre a qual o homem pode alcançar a sabedoria e uma vida feliz, desde que para isso siga os preceitos do bem e da moral, conforme à razão. Como afirma o próprio Sêneca (1965, p. 448 apud MANTOVANI, 2015, p. 10), “o fim supremo da filosofia é determinar em que consiste a felicidade e em guiar-nos pela via que conduz a este fim”. (p.448). Para alcançar a felicidade, é essencial a busca pela virtude: “a busca da virtude é o principal objetivo e ao se colocar como médico da alma, o filósofo pretende guiar seus leitores ouvintes nessa busca” (GOMES, 2020, p. 99).

Um dos principais objetivos de Sêneca era com a sua própria vida interior e a dos demais indivíduos. Por isso ele procurava encontrar, através da razão, princípios que pudessem assegurar a melhor maneira de um homem se conduzir na vida. Sêneca procurou “responder à interrogação fundamental da existência humana: como deve o homem agir e portar-se, em meio à angústia e à preocupação da vida, para assegurar, no asilo da consciência, a felicidade e a paz” (Ullmann, 1996, p. 63 apud MANTOVANI, 2015, p. 26).

Ao homem era necessário, antes de mais nada, praticar a virtude e não o vício, para encontrar a felicidade. A sua ética se relaciona com os conceitos de virtude (virtus), natureza (natura), razão (ratio) e “acaba convergindo para uma ética em busca da vida feliz (vita beata)” (MANTOVANI, 2015, p. 27).

A ideia de que a felicidade está em viver de acordo com a natureza e se conformar com suas leis é algo que já se encontrava na origem do estoicismo, com Zenão de Cítio. E viver de acordo com a natureza é viver conforme a razão.

O Sábio como Pedagogo e Educador 

Por causa das experiências negativas que Sêneca teve enquanto homem público, ele julgava que o sábio somente deve se ocupar dos negócios públicos quando a sua presença for necessária. Um cidadão não pode se furtar à responsabilidade política pelo simples ato de fazê-lo, mas quando as razões o justifiquem. O sábio deve se ausentar dos negócios públicos quando perceber que está envolvido em uma situação de opressão ou uma situação ambígua, retirando-se gradualmente para um lugar seguro.

Quando as razões justifiquem o sábio de se ausentar da coisa pública, existem outras formas de servir a república? E em caso afirmativo, quais seriam elas? No caso de se ausentar da coisa pública, uma das formas de ocupação do sábio é a de consagrar-se à educação, transformando-se em um pedagogo, servindo a república, pois

 

ocupa-se, no particular, de assunto público também aquele que exorta a juventude, aquele que em meio à tamanha falta de bons preceptores insinua às almas virtude, aquele que segura e afasta os que se precipitam ao dinheiro e à luxúria e, se não o consegue de todo, pelo menos os retarda [...] aquele que pronuncia o que é a justiça, o que é a piedade, o que é a paciência, o que é a coragem, o que é o desprezo da morte, o que é o conhecimento dos deuses (Sobre a tranquilidade da alma, III, 1-6 apud MELO, 2005, p. 137-138)

 

O fato de Sêneca ter sido professor de Nero explica sua ênfase no papel do sábio como pedagogo e educador. Melo (2003) destaca que o filósofo estoico deixou explícita sua intenção educativa em uma de suas cartas ao seu discípulo preferido, Lucílio:

 

(...) estou trabalhando para a posterioridade. Vou compondo alguma coisa que lhe possa vir a ser útil: passo ao papel alguns conselhos, salutares como as receitas dos remédios úteis, conselhos que sei serem eficazes por tê-los experimentados nas minhas próprias feridas (...). Indico aos outros o caminho justo, que eu próprio só tarde encontrei, cansado de atalhos (Cartas 8, 2-3 apud MELO, 2003, p. 9).

 

Ao aprofundar sua análise sobre o tema da educação, Melo (2003) ressalta que a concepção de educação para Sêneca se baseava em princípios fundamentais como a razão, a moral, a virtude e a sabedoria (entendida em sua relação direta com a própria filosofia) e de que através da sabedoria seria possível alcançar o conhecimento de si mesmo, tão necessário à subordinação das tendências instintivas à razão.

A racionalidade é uma marca característica do ser humano e por isso a plenitude humana só pode ser realizada de acordo com essa racionalidade.

 

Qual é a qualidade exclusiva do homem? A razão: quando a razão é plena e consumada proporciona ao homem a plenitude. Por conseguinte, uma vez que cada coisa quando leva à perfeição a sua qualidade específica se torna admirável e atinge a sua finalidade natural, e uma vez que a qualidade específica do homem é a razão, o homem torna-se admirável e atinge a sua finalidade natural quando leva a razão à perfeição máxima. À razão perfeita chamamos a virtude, a qual é também o bem moral (Cartas 76, 10- 11 apud MELO, 2003, p. 10).

 

Como consequência da ideia de que a educação deve ser uma forma de realizar nossa natureza racional temos o princípio de que o sábio deve subordinar suas tendências instintivas e suas paixões à razão, em outras palavras, submeter a parte inferior à parte superior da alma. O homem deve lutar para se liberta dos limites a que é submetido pela sua natureza inferior (do corpo) e cabe à educação auxiliá-lo nessa tarefa.

Obras 

Ao longo de sua vida Sêneca escreveu várias obras.

 

Da rica produção de Sêneca, chegaram até nós: De providentia, De constantia sapientis, De ira, Ad Marciam de consolatione, De vida beata, De otio, De tranquillitate animi, De brevitate vitae, Ad Polybiurn de consolatione, Ad Helviam matrem de consolatione (esses escritos também são indicados pelo título geral de Dialogorum libri). Além desses, também nos chegaram: De Clementia, De beneficiis, Naturales quaestiones (em oito livros) e a imponente coletânea das Cartas a Lucilio (124 cartas divididas em vinte livros). Também nos chegaram algumas tragédias, destinadas mais a leitura do que a representação, em cujas personagens se encarna a ética de Sêneca (Hercules furens, Troades, Phoenissae, Medea, Phaedra, Oedipus, Agamemnon, Tbyestes e Hercules Oetaeus) (ANTISERI; REALE, 2007, p. 326).

      

As obras de Sêneca têm um conteúdo profundamente moral, mas também é possível perceber aspectos políticos em suas obras, como no caso de Sobre a Tranquilidade da Alma (De tranquillitate animi), que também aborda o assunto do problema da participação na vida pública; Sobre a Clemência (De Clementia), onde se encontra uma cautelosa advertência a Nero sobre os perigos da tirania; e em Da Brevidade da Vida (De brevitate vitae), onde Sêneca faz uma análise das frivolidades nas sociedades corruptas.

Ad Helviam matrem de consolatione e Ad Polybium de consolatione foram escritas durante o período do seu exílio em Córdoba.

 

[...] sobre o exílio, na consolatória à sua mãe, o filósofo consiste em adotar uma abordagem otimista em relação à sua experiência, apresentando-a simplesmente como uma mudança de lugar (Sen. Helu. 6–8), a qual se constitui insignificante para um cidadão estoico do mundo (Sen. Helu 8,5). Outra obra que data de seu exílio é a Ad Polybium de consolatione, na qual Sêneca aproveita o evento da morte do irmão de Políbio, um dos libertos de Cláudio, para enaltecer a Cláudio e expressar a expectativa de que o imperador o evoque do exílio (Sen. Pol. 13.3) (GOMES, 2020, p. 36-37).

 

O tema da morte é explorado em diferentes obras, como De Brevitate Vitae, Ad Marciam de consolatione e em diversas de suas Epístolas (Sen. Ep. 12; 61; 64; 101), onde são exploradas a relação entre o tempo e a morte.

 

A conexão entre as atitudes em relação à morte e ao tempo muitas vezes vem à tona nos escritos de Sêneca e é a principal preocupação de seu tratado sobre a brevidade da vida [...] Além disso, se observarmos o contexto geral de seus textos consolatórios, percebemos que o filósofo alude à qualidade do tempo vivido enquanto forma de confortar aqueles que perderam entes queridos (GOMES, 2020, p. 100).

 

Ao abordar no De Brevitate Vitae o descuido que as pessoas doam ao seu tempo, Sêneca explora também o tema da morte. Sobre o modo como lidamos com o tempo, eis o que afirma o filósofo: “Não é que temos tempo exíguo. O problema é que perdemos muito dele. Bastante longa é a vida e suficiente para levar a termo os maiores empreendimentos, desde que bem utilizada” (Sen. Brev. 1.1-3 – Trad. de L. Feracine apud GOMES, 2020, p. 102).

As obras que têm um conteúdo pedagógico são: Diálogos: sobre a brevidade da vida, sobre a tranqüilidade da alma, sobre o ócio, e, particularmente, as Cartas de Lucílio. Nestas obras temos o esboço de um modelo pedagógico que desemboca necessariamente em processo de auto-educação.

As 124 Cartas dirigidas ao seu amigo Lucílio foram escritas já no final da sua vida, no contexto de seu afastamento da corte de Nero, entre os anos de 62 e 65. “Lucílio foi procurador da Sicília durante o governo de Nero (Sen. Ep. 31.9-10). As informações de sua vida advêm dos escritos de Sêneca, sobretudo suas Epistulae Morales, para quem as dedicou, bem como as Questões Naturais e o tratado De Providentia” (GOMES, 2020, p. 45).

A obra Sobre a Clemência ou Tratado sobre a Clemência (De Clementia, no original latino), foi escrita em 56 d.C., dois anos depois de Nero assumir o trono aos 18 anos em 54 d.C. Nela se encontra uma cautelosa advertência a Nero sobre os perigos da tirania, orientando o imperador a governar com sabedoria seu povo. A obra apresenta um conteúdo histórico-político e argumentos em favor de um governo autoritário cujo elemento humanístico indispensável se fundamenta em um ideal caracterizado pela virtude da clemência, para que o governo tenha êxito. Somente pela clemência se pode distinguir um rei de um tirano. A definição que Sêneca dá de clemência (SÊNECA, 2013, p. 43 – II, 3, 1-2) envolve algumas características que vão desde a temperança de espírito e brandura para exercer castigo e penalidades, até a inclinação de espírito para a brandura na execução da punição.

Sêneca também foi autor de tragédias e poesia dramática em torno das quais procurar expor algumas de suas ideias relacionadas a ética. Como é o caso de Phaedra: “uma inspiração dos Hipólitos de Eurípides (o Portador de coroa e o Velado), da Fedra de Sófocles e da quarta Heróide de Ovídio” (CARMO, 2017, p. 124). Nesta tragédia, as três personagens principais, Fedra, Hipólito e Teseu são movidos pelo pathos (aquilo que afeta o corpo e/ou a alma) em diferentes circunstâncias. A partir da análise do personagem Hipólito, Carmo (2017) procura destacar como Sêneca apresenta nesta tragédia os malefícios das paixões e como deixar-se dominar por elas (pelo páthos) tem consequências funestas.

Em algumas de suas obras, Sêneca apresenta personagens

 

(...) atormentadas por conflitos interiores que as dilaceram espiritualmente, estas figuras debatem-se entre a paixão e a razão, o furor e a bona mens, e cada personagem assume o papel de exemplum, sobretudo através da demonstração de comportamentos reprováveis e criminosos, e também – apesar de em menor quantidade – de condutas irrepreensíveis e consonantes com a ideologia estoica (HORTA e MATIAS, 2010, p. 46 apud CARMO, 2017, p. 123).

 

O exercício da virtude e o domínio dos sentimentos é fundamental, segundo o filósofo estoico, para que os indivíduos possam lidar com as paixões e alcançar a felicidade.

A apatia é o ideal estoico a ser alcançado que permitirá aos indivíduos viver em harmonia com a natureza, superando o páthos. Por isso a apatia pode ser entendida como um estado de ausência de paixões de qualquer natureza. “O tolhimento e a ausência das paixões são a própria apatia estoica e, por conseguinte, gerarão felicidade, pois a felicidade é apatia e impassibilidade” (CARMO, 2017, p. 123). A alma, livre de paixões e que procura viver de acordo com a virtude e com a natureza, tendo a razão como guia, poderá, enfim, alcançar a tranquilidade da alma.

Referências 

ANTISERI, Dario; REALE, Giovani. História da Filosofia: Filosofia Pagã Antiga. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2007. vol. 1

CARMO, Tereza Pereira do. O furor de Hipólito na Phaedra de Sêneca. A Palo Seco – Escritos de Filosofia e Literatura, São Cristóvão-SE, n. 10, p. 121-129, 2017. Acesso em: 15 jan. 2024.

GOMES, Erick Messias Costa Otto. Morte e luto nas consolatórias de Sêneca: uma análise da filosofia como remedium contra o sofrimento (século i d.c.). 2020. 208 p. Tese (Doutorado em História), Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO, 2020.

MANTOVANI, Bernardo. A estrutura da felicidade. um estudo sobre a ética em Sêneca. 2015. 58 p. Dissertação (Mestrado em Filosofia), Programa de pós-graduação em Filosofia, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul-RS, 2015.

MELO, José Joaquim Pereira de. Sêneca: o papel do sábio na formação da humanidade. Série Estudos, Campo Grande-MS, n. 20, p. 129-141, jul./dez. 2005. Acesso em: 20 jan. 2024.

MELO, José Joaquim Pereira. O Conceito de Educação em Sêneca. Revista CESUMAR - Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, v. 8, n. 1, p. 7-19, jan. 2003. Acesso em: 14 jan. 2024

 

SÊNECA. Sobre a brevidade da vida. Tradução, introdução e notas de William Li. São Paulo: Nova Alexandria, 1993.

 

SÊNECA, Lúcio Aneu. Cartas à Lucílio. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991. Trad. e introd. de J. A. Segurado e Campos, segundo o texto original latino intitulado Annaei Senecae ad Lucilium Epistulae Morales da Oxford University Press, 1965.

 

____. Tratado sobre a Clemência. Tradução e introdução: Ingenborg Braren. Petrópolis: Vozes, 1990, 2013.


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