DIFERENTES ASPECTOS DA NATUREZA PSÍQUICA HUMANA: DIÁLOGOS ENTRE FILOSOFIA E PSICOLOGIA

por Alexsandro M. Medeiros

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postado em out. 2016


Para alcançar um status científico, quando ainda ensaiava seus primeiros passos para se desligar da filosofia, a psico\logia teve que abolir do seu campo de estudos todo e qualquer pressuposto que de algum modo se referisse à subjetividade humana, tais como: emoções, afetividade, tudo o que se refere ao mental, à psyche, à consciência. As consequências deste reducionismo se fazem sentir de modo claro nos nossos dias. Mas não apenas. Não só a psicologia experimental pretendeu reduzir o ser humano a sua condição fisiológica a partir do estudo do comportamento dos animais – por certo, não se trata aqui de negar as contribuições valiosíssimas de tais estudos –, como a psicanálise apresentou uma certa tendência a patologizar tudo, quer dizer, a não ver com suficiente clareza as possibilidades de desenvolvimento sadio no ser humano. De um lado, o behaviorismo não proporcionava qualquer definição desse gênero, pelo menos, nenhuma que leve em consideração aspectos subjetivos da natureza humana. Por outro lado, o retrato do homem freudiano deixa de lado – ou no mínimo, se detém muito pouco –, suas aspirações e esperanças realizáveis.

A partir da metade do século XX ganha força uma reação a esta tendência no campo da psicologia, e os estudiosos da área começaram a se ocupar daquilo que poderíamos então chamar as potencialidades humanas, ou a humanidade plena do indivíduo. A psicologia, que havia abdicado ou renunciado ao estudo da natureza psicológica do ser humano, reconheceu que não poderia mais deixar tal lacuna em aberto e, semelhantes às questões postas por uma Antropologia Filosófica passou também a se ocupar daquilo que é tão essencial ao homem. Em anos recentes, um número cada vez maior de psicólogos viu-se compelido a postular alguma tendência para o crescimento ou “autoperfeição”, notadamente, Erich Fromm, Horney, Carl Jung, C. Buhler, Abgyal, Carl Rogers e G. Alport, Schachtel e Lynd. Estes psicólogos começaram a se debruçar sobre este aspecto do ser humano mais sadio, utilizando conceitos como crescimento, autonomia, auto-atualização, individuação, autodesenvolvimento, auto-realização (MASLOW, s/d).

Este ensaio emerge da possibilidade de um diálogo entre a Filosofia e a Psicologia sobre a natureza psíquica do ser humano, considerando diferentes aspectos desta natureza. Procura destacar não apenas questões teóricas, mas de possíveis bases observacionais sem, no entanto, se furtar à possibilidade de uma reflexão filosófica, ainda que oriunda de uma possível base experimental. Ali onde se detém a Psicologia, a Filosofia vai mais além. À Psicologia cabe a tarefa de impedir o filósofo de alçar grandes vôos sem tomar conhecimento da fragilidade das asas da via racional para, depois, se perder em meio ao vão. À Filosofia cabe a tarefa de impulsionar o psicólogo para um campo mais vasto de estudo e reflexões sobre a natureza humana. Enfim, se assim podemos nos exprimir, uma está colocada onde termina a Terra; a outra, está colocada onde começa o Céu.

Diferentes aspectos da natureza psíquica humana

Como uma das bases teóricas deste ensaio, buscamos elementos no trabalho de Abraham Maslow. Seu livro, Introdução a Psicologia do Ser, foi elaborado com a preocupação de obter uma mais vasta estrutura teórica; uma espécie de prelúdio a um trabalho a ser ainda realizado para a construção de uma Psicologia empiricamente baseada, que inclua “as profundezas e as alturas da natureza humana”. Mais do que um esforço teórico baseia-se no que Maslow chamou de pesquisa-piloto a partir de fragmentos de provas, observações pessoais, deduções teóricas, redigidas de forma que se possa demonstrar sua verdade ou falsidade, hipóteses que devem gerar pesquisas, como o exigem uma teoria para ser considerada científica.

O que nos chama a atenção é a proposta de Maslow para estudar a auto-realização mais formalmente através da análise das vidas, valores e atitudes das pessoas que podem ser consideradas mais saudáveis e criativas, argumentando que seria mais exato generalizar sobre a natureza humana estudando os melhores exemplos que pudesse encontrar do que catalogando os problemas e falhas dos indivíduos comuns ou neuróticos. Para estudar saúde e maturidade psicológica, devemos investigar as pessoas mais maduras, criativas e bem integradas.

O trabalho experimental de Maslow é ainda inconclusivo, explanatório, e ele é o primeiro a reconhecer isto. Mas a sua força está no interesse pela investigação séria das dimensões positivas do ser humano.

A maior força de Maslow reside no fato de ter sido um pensador psicológico que salientou continuamente as dimensões positivas da experiência humana, o potencial que os homens e mulheres são capazes de atingir. Maslow foi uma inspiração para quase todos os psicólogos humanistas. Ele foi chamado “o maior psicólogo norte-americano desde William James”. Embora muitos possam considerar este elogio um pouco extravagante, nenhum psicólogo de orientação humanista negaria a importância central de Maslow como um pensador original e um pioneiro na psicologia do potencial humano (FADIMAN; FRAGER, 1979, p. 277).


Também servirá de base para as nossas reflexões, embora não necessariamente seguindo a mesma linha teórica de Maslow, o livro de Daniel Goleman, Inteligência Emocional. Logo nas primeiras linhas do seu trabalho, Goleman defende abertamente a possibilidade de um conhecimento científico que atue efetivamente na “transformação do homem”; defende a possibilidade de que os estudos neurobiológicos do cérebro humano possam abrir as portas para a compreensão dos mecanismos das emoções e suas deficiências; a possibilidade da ciência abordar com autoridade questões urgentes e desorientadoras da psyque, oferecendo bases empíricas ao seu estudo. Assim se refere Goleman a preparação dos nossos jovens para a vida, considerando a natureza humana como um misto de mente e coração: “Já antevejo o dia em que o sistema educacional incluirá como prática rotineira à instilação de aptidões humanas essenciais como autoconsciência, autocontrole e empatia e das artes de ouvir, resolver conflitos e cooperar” (s/d, p. 14).

Este aspecto mais emocional também é ressaltado por Erich Fromm:

Foi não menos que um cientista como Charles Darwin quem demonstrou as consequências e a tragédia humana de um intelecto puramente científico e alienado. Escreve ele em sua autobiografia que até os trinta anos ele gostava intensamente de música, poesia e artes, mas que por muitos anos depois perdeu todo o gosto por essas coisas: ‘Meu espírito parece ter-se tornado uma máquina para captar leis gerais de grandes conjuntos de fatos... A perda desses gostos é uma perda de felicidade, e pode possivelmente ser danosa para o intelecto, e mais provavelmente para o caráter moral, pelo debilitamento da parte emocional de nossa natureza (citado por E. F. Schumacher).

O processo de que fala Darwin continuou desde o seu tempo até agora num andamento rápido; a separação de razão e coração está quase completa. É de especial interesse que essa deterioração da razão não tenha ocorrido na maioria dos principais pesquisadores nas ciências mais exigentes e revolucionárias (física teórica, por exemplo) e que eles fossem pessoas profundamente interessadas em questões filosóficas e espirituais. Refiro-me a pessoas como Albert Einstein, Niels Bohr, L. Szillard, W. Heisenberg e E. Schrödinger (1987, p. 149/150).


Argumenta Fromm, que a supremacia do pensamento racional observada em nossa cultura industrial, não pode ocorrer em conjunto com uma atrofia da vida emocional. Enquanto a humanidade parece ganhar alturas com um alto nível de desenvolvimento intelectual e progresso das ciências, a vida emocional parece não ter ainda atingido um nível superior aos níveis de desenvolvimento, por assim dizer, infantis. Nesse sentido, não podemos deixar de defender abertamente a posição de Goleman, segundo o qual, a incapacidade de lidar com as próprias emoções podem ter – e tem – consequências desastrosas, não apenas na esfera individual, mas também na área social como um todo.

No campo mais estritamente filosófico é comum pensarmos que a razão está na base das grandes criações, construções e reconstruções do espírito humano. Uma análise mais atenta, porém, revela o que a precariedade e imaturidade emocional – que não vai além do nível de desenvolvimento infantil – ignora: o fato de que a emoção, muito mais do que a razão, esteja na base das maiores criações – para usar o termo de Erich Fromm – dos grandes mestres da vida. Nas palavras do filósofo francês, Henri Bergson: “Não nos parece duvidoso que uma emoção nova esteja na origem das grandes criações da arte, da ciência e da civilização em geral. Não apenas porque a emoção é um estimulante, mas porque incita a inteligência a empreender e a vontade a perseverar (...) Criação significa, antes de tudo, emoção” (1978, p. 36-37).

Mesmo o cogito[1] cartesiano não pode ser visto meramente do ponto de vista racional. O eu cartesiano não é apenas um eu que pensa, mas um eu que quer, que sente, ama e deseja. Bem conhecida é a máxima, embora talvez não o seja o seu autor, “o coração tem razões que a própria razão desconhece”, do filósofo e matemático Blaise Pascal. Para Santo Agostinho, o amor está na base das mais puras realizações do espírito humano: ama, et fac quod vis[2]. Em Platão, a alma se eleva a contemplação da beleza suprema e perfeita, por meio de uma bem orientada pedagogia amorosa: por meio do amor (entendido no seu mais alto grau, o grau superior e fim de todos aqueles que praticam a boa via), a alma atinge o conhecimento da Beleza em si, pura e simples, sem mistura, a Beleza Divina. Os diálogos de Platão, cujo tema central é o Amor são: Banquete (1983) e Fedro (1996). A princípio, o homem é conduzido, através das coisas belas em gradação regular, mas quando o homem alcança corretamente a “via amorosa”, este homem alcança o conhecimento de uma certa beleza, de uma natureza maravilhosa, aquela que é justamente a razão de ser de todas as outras belezas, que existe em Si e por Si e da qual participam todas as demais coisas belas. Beleza suprema que jamais aumenta ou diminui e jamais sofre alteração de qualquer espécie, pois é a Beleza Absoluta.

E o que dizer, por fim, dos representantes do romantismo alemão? – Sturm und Drang[3]. Um dos filósofos mais importantes do Romantismo foi Friedrich W. Schelling, (1775-1854). Além de Schelling, outros autores, não necessariamente filósofos no sentido estrito aqui entendido, tiveram uma influência significativa como Goethe, Höderlin, Herder. Uma das características mais importantes do Romantismo era o amor pela natureza e por sua mística. A natureza não era um mecanismo morto, mas o espírito vivo do mundo. A visão romântica da natureza era absolutamente marcada pela concepção de natureza como um organismo, como uma unidade. Tal como um poeta que cria seus poemas, a natureza é capaz de desenvolver ao longo do tempo as potencialidades que lhe são inerentes. O Romantismo também foi uma reação à visão de mundo mecanicista-racionalista do Iluminismo. Para muitos românticos, a filosofia, a pesquisa natural e a poesia faziam parte de um mesmo conjunto, formavam uma unidade superior.

O que podemos observar a partir destas breves considerações é que a natureza humana não é apenas razão, mas um misto de razão e emoção e qualquer Filosofia ou Psicologia que pretenda se debruçar sobre os aspectos mais profundos da natureza humana não pode deixar de levar em consideração essa dupla natureza, sob pena de cair no mesmo reducionismo característico das primeiras escolas de Psicologia do século XIX.

Qualquer teoria que se proponha a entender a natureza humana e a partir daí postular princípios de ordem moral, cognitiva, filosófica, psicológica, precisa encarar o desafio de entender o ser humano de maneira abrangente e integral, de modo a indiciar caminhos ou possibilidades de desenvolvimento, aperfeiçoamento, melhoramento, maturidade psicológica, ou qualquer que seja o termo pelo qual possamos designar noções de desenvolvimento psíquico.

Crescimento e Aprendizagem (reflexões filosóficas)

Ninguém questionaria o fato de que a noção de crescimento é basilar à formulação de uma psicologia e filosofia da natureza humana. E, desde que aceitemos a noção de crescimento, surgem muitas questões de pormenor. Como é que o crescimento ocorre? Por que as crianças se desenvolvem ou não se desenvolvem? Como é que sabem em que direção crescer? Como é que se desviam na direção da patologia? O que é que retém a criança? O que impede o seu desenvolvimento? Onde se localiza o conflito? Por que é tão difícil para algumas progredir?

O processo de crescimento e desenvolvimento se dá num desenrolar de situações em que cada indivíduo se defronta a todo instante, ao longo da vida. Das experiências com as quais nos deparamos a cada momento de nossa existência. No dizer de Anísio Teixeira, “Vida, experiência, aprendizagem – não se podem separar. Simultaneamente vivemos, experimentamos e aprendemos” (apud DEWEY, 1978, p. 16). Educar-se é crescer, desenvolver-se, não em sentido puramente fisiológico, mas psíquico e espiritual, em sentido humano. A aprendizagem, é o processo pelo qual a criança cresce, desenvolve-se, amadurece. Esse processo de crescimento se opera por uma constante reorganização e reconstrução da experiência.

O conhecimento das potencialidades e capacidades intrinsecamente ligadas a natureza humana, o conhecimento de si mesmo, nos parece, é um dos principais caminhos para o aperfeiçoamento pessoal, embora talvez não seja o único. Entretanto, o conhecimento e aperfeiçoamento do eu reveste-se de muitas dificuldades para a maioria das pessoas. Usualmente, exige grande coragem e requer uma prolongada luta. E mais: conflito, culpa, frustração, tensão, são sintomas igualmente encontrados em todas as pessoas que estão crescendo saudavelmente. Crescimento e aperfeiçoamento podem ocorrer, e ocorrem, através da dor e do conflito. Tal como analisa Maslow, devemos encarar de frente as “forças regressivas” em psicopatologias, a evasão do crescimento, regressões e condutas defensivas que possam inibir o crescimento.

Essa natureza humana, intrínseca e essencialmente dinâmica, tão “institóide” (MASLOW, s/d) quanto sua natureza biológica e que inclui necessidades de crescimento, auto-realização, de criatividade, amor, integridade, deve ser suficientemente valorizada se quisermos o desenvolvimento de indivíduos mais autônomos, psicologicamente maduros, no sentido em que aqui viemos expondo, racional e emocionalmente, com maior liberdade e espontaneidade para se tornarem indivíduos criadores e comprometidos com a realidade a sua volta em todos os sentidos, dispostos a abandonar todas as ilusões de um modo Ter de existência a fim de se realizar plenamente em um modo Ser de existência. Tomamos aqui, modo Ter e Ser de existência, inspirados e no mesmo sentido em que utiliza Erich Fromm, no seu livro já mencionado. No modo Ter de existência, o relacionamento que se dá com o mundo é um relacionamento de pertença e de posse. O modo Ser de existência se dá num relacionamento autêntico com o mundo e se refere à verdadeira natureza ou realidade de uma pessoa. “O modo de ser é penetração além da superfície e introvisão da realidade”.

Esse modo Ser de existência permite conduzir nossas reflexões a uma abordagem sobre aquilo que Goleman define como “razão emocional”. De acordo com Goleman, não há somente uma mente racional, mas também, uma mente emocional – uma mente que raciocina e outra que sente; dois modos fundamentalmente diferentes de conhecimentos que interagem na construção de nossa vida mental.

Uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente míope [...] Fomos longe demais quando enfatizamos o valor e a importância do puramente racional – do que mede o QI – na vida humana. Para o bem ou para o mal, quando são as emoções que dominam, o intelecto não pode conduzir a lugar nenhum (GOLEMAN, op. cit., p. 18).


Estas reflexões até aqui levantadas estão longe de serem esgotadas. O nosso objetivo é o de apenas estimular novas e melhores reflexões, que possam ajudar o ser humano a entender sua própria natureza e a partir de então trabalhar para o seu próprio crescimento e desenvolvimento. É preciso considerar, à guisa de conclusão, que homens e mulheres se constituem e se desenvolvem interiormente em relação com uma determinada cultura, de onde resulta que uma sociedade ou uma cultura pode estimular ou inibir o crescimento. Tal como o jardineiro pode ajudar a tolher o crescimento de uma roseira, embora não possa determinar que ela venha a ser um carvalho, sabemos que uma cultura e concomitante, as relações sociais, é condição sine qua non para a realização plena da condição humana.

Portanto, que condições sociais ajudariam a natureza humana a desenvolver-se sadiamente, até atingir a sua estatura mais completa e a sua estatura máxima? Como estas reflexões se resumem apenas a um ensaio, não teremos maiores pretensões de dar uma resposta definitiva a esta questão, talvez nem mesmo tenhamos uma tal resposta ou, se a temos, corresponde muito mais a uma visão oriunda de nossas próprias experiências pessoais, do que uma teoria definitiva de tudo.

Ajudar um indivíduo a se desenvolver, no sentido de crescer psicologicamente saudável, aumentando sua auto-estima, significa torná-lo mais resistentes aos abalos psicológicos sofridos no decorrer de toda sua existência. É dar a ele os meios necessários para não sentirem, com demasiada força, o peso da vida moderna, imprimindo em suas almas e corações um sentimento de impotência, angústia e frustração que pode leva-lo a crises existenciais das quais alguns indivíduos só conseguiram se libertar através da fuga de si mesmo e da vida.

Deste modo, pensamos poder contribuir, através da Psicologia e da Filosofia, no processo de formação dos indivíduos não apenas enquanto mercadorias que devem atender as necessidades ditadas pelo mercado e pela cultura de massa, mas enquanto ser psíquico e social, comprometidos, por sua vez, com o processo da fenomenologia universal no qual se desenrola a vida, em todas as suas formas de expressões e manifestações.

Bibliografia

BERGSON, Henri. As Duas Fontes da Moral e da Religião. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. Versão em francês disponível em: Les classiques des sciences sociales.

DEWEY, John. Vida e educação. Tradução de Anísio Teixeira. 10ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 1978.

_____. Experiência e educação. 3ª ed. São Paulo: ed Nacional, 1979.

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1979.

FROMM, Erich. Ter ou ser? Tradução Nathanael C. Caixeiro. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Tradução Marcos Santarrita. 61ª ed. Rio de Janeiro: Objetiva, s/d.

MASLOW, Abraham H. Introdução à Psicologia do Ser. Tradução de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Livraria Eldorado Tijuca, s/d.

NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e anti-humanismos: introdução à antropologia filosófica. 5.ed. Petrópolis: Vozes, 1979.

PLATÃO. A República. 3ª ed. revisada. Belém: Editora Universitária, EDUFPA, 2000.

____. Banquete; Fédon. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Col. Os Pensadores).

____. Fedro. 19. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. (Diálogos)

notas

[1] Cogito ergo sum – penso, logo, existo.

[2] Ama e faça o que quiseres.

[3] Tempestade e ímpeto.