MEDITAÇÃO

por Alexsandro M. Medeiros

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publicado em fev. 2016

atualizado em jan. 2018

A meditação é uma prática bastante antiga, cujas origens remontam às tradições orientais, estando especialmente relacionada à prática do yoga, do Hinduísmo, do Budismo e suas derivações como sinônimo de busca espiritual (LEVINE, 2000; CAHN; POLICH, 2006). “Os métodos e objetivos variam, mas, geralmente, nos contextos tradicionais, a meditação representa uma abertura para a comunhão com forças divinas, por meio de autoapaziguamento e neutralização dos pensamentos incessantes” (MORAES, 2015, p. 1619). “[...] o ponto central, comum as numerosas práticas, consiste em retirar temporariamente a atenção do mundo exterior e dos pensamentos relacionados a ele para focalizá-lo sobre o tema de meditação escolhido” (SAMPAIO, 2010, p. 6) e esse tema escolhido varia de acordo com a metodologia utilizada.

Lemos (2014, p. 47) ressalta como tradicionalmente a meditação

era ligada a práticas espirituais com objetivo de autorrealização. Registros mais antigos de uma cultura meditativa estão relacionados ao Vale do Indo, região que hoje se estende do vale do Ganges ao Paquistão e data de 3000 a 2500 a.C. Homens sentados em posturas meditativas foram gravados em moldes de argila e preservados como os sinais mais antigos desta civilização.


Através da meditação o praticante se observa de dentro para fora e é esta atitude que gera autorreflexão e transformação pessoal.

A meditação pode ser entendida ainda como uma prática de auto-regulação do corpo e da mente, a partir de um conjunto de técnicas que treinam a focalização da atenção e da mente (DAVIDSON; GOLEMAN, 1977; GOLEMAN; SCHWARTZ, 1976; SHAPIRO, 1981), capaz de produzir maior integração entre mente, corpo e mundo externo e capaz de produzir efeitos psicossomáticos.

Sugere-se que a meditação pode ser entendida e vivenciada a partir de duas perspectivas, que podem se complementar. A prática pode ser o reflexo de um contexto religioso-espiritual, através da qual são cultivados os ensinamentos transmitidos pelos preceitos filosóficos característicos da tradição e/ou a meditação pode ser uma atividade inserida no âmbito da saúde, na condição de técnica capaz de produzir determinados benefícios, promovendo maior saúde física e mental (MENEZES; DELL’AGLIO, 2009, p. 285)


Uma visão não exclui a outra e de alguma forma podem estar necessariamente interligadas, constituindo tanto uma prática espiritual quanto analisada a partir de seu potencial psicossomático, gerando respostas físicas e psicológicas que promovem a saúde e o bem estar não apenas físico, mas também o crescimento espiritual da pessoa.

A meditação designa uma ampla variedade de técnicas de treinamento mental e podem ser divididas em: práticas concentrativas, que visam sustentar a atenção sobre o conteúdo mental, por exemplo, objetos externos ou internos específicos, como conceitos, sons (mantras) ou sensações corporais - frequentemente aqueles associados à respiração; e práticas que não têm um foco específico, de conscientização aberta, que visam desenvolver uma capacidade de monitoramento mais panorâmica e reflexiva na qual o conteúdo mental é registrado, mas não é fixo.

Disponível em: BLOG Milenar (Acessado em 10/12/2015)

Efeitos fisiológicos da Meditação 

Um dos trabalhos pioneiros sobre eletroencefalografia (EEG) com praticantes da meditação zen-budista ocorreu em 1954, realizado

pelos japoneses Okuma et.al. (1957) [...] tendo sido observado um padrão eletroencefalográfico de ondas alfa. Na década de sessenta, Anand, Chhina e Baldev (1961), pioneiros da neurofisiologia indiana, relatam as suas descobertas numa interessante pesquisa com quatro yogues monitorados pelo EEG. Os cientistas citados acima possibilitaram que as práticas meditativas fossem bem aceitas e aplicadas em hospitais do mundo inteiro como metodologias integrativas e complementares dos tratamentos convencionais (KOZASA, 2002) (SIMÕES, 2011, p. 89).


Todavia, atribui-se ao doutor Herbert Benson, professor e cardiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard nos E.U.A., o fato de ser um dos primeiros a estudar a meditação de forma científica no início da década de 1970 (SANTOS, 2010). O primeiro livro publicado em 1975 pelo doutor Benson a respeito The Relaxation Response (2000) aborda os benefícios da meditação no tratamento e recuperação de seus pacientes.

a partir de sua pesquisa a respeito da MT [meditação transcendental], Benson e Wallace perceberam que os meditadores conseguiam manter estáveis o batimento cardíaco, o metabolismo corporal e a respiração. Benson denominou Relaxation Response (Resposta ao Relaxamento) ao conjunto resultante destas respostas fisiológicas em decorrência da prática (BENSON; WALLACE, 2000, p. 16) e foi o nome que deu origem ao livro lançado em 1975 (ASSIS, 2013, p. 74).


O livro do cardiologista e professor da Universidade de Harvard “[...] sistematiza os resultados de quase uma década de suas pesquisas iniciadas na década de 1960 sobre a possibilidade de práticas meditativas controlarem processos químicos-fisiológicos do corpo” (TONIOL, 2015, p. 119 - no artigo de Rodrigo Toniol, p. 119-121, encontra-se uma síntese da experiência realizada por Herbert Benson e de como o cardiologista chegou a essa constatação). A pesquisa testou a meditação como recurso terapêutico, produzindo efeitos positivos para a manutenção da saúde e até mesmo para a diminuição da utilização de medicamentos.

Dez anos após a publicação de The Relaxation Response Benson publicou Beyond The Relaxation Response onde cunhou o termo “fator fé”, a partir da ideia de que a prática meditativa, combinada com crenças pessoais, tem seus benefícios de forma potencializada, sendo um pioneiro em estabelecer uma relação entre fé religiosa, a prática da meditação e a observação científica.

Benson percebeu, não apenas em suas pesquisas, mas também em outras de cunho similar que a influência do fator fé (Faith Factor) podia efetivamente: reduzir as dores causadas por angina e até mesmo eliminar a necessidade de intervenção cirúrgica (80% dos casos), reduzir a pressão arterial e controlar os problemas causados por hipertensão, aumentar a criatividade, principalmente nos casos de “bloqueio mental”, eliminar quadros de insônia e prevenir ataques de hiperventilação (ASSIS, 2013, p. 74-75).


Uma outra figura de destaque no campo da pesquisa dos efeitos da meditação na área da saúde, especificamente a partir da meditação budista é o neurocientista americano Richard Davison, da Universidade de Wisconsin-Madison.

Em 2006, munido com imagens de cérebros de monges tibetanos, Richard Davidson comprovou que a meditação budista altera a estrutura e a densidade do cérebro, além de mudar o padrão das ondas cerebrais. Com número ínfimo de participantes para a dimensão subjetiva do problema, a pesquisa de Davidson conseguiu convencer a comunidade científica de que a meditação faz bem. As imagens de ressonância magnética indicaram o desenvolvimento da região do cérebro responsável pelas emoções “positivas” para aqueles que meditavam há mais tempo (MORAES, 2015, p. 1622).


Os trabalhos de Davison também são ressaltados por Simões (2011, p. 92-93)

Segundo Davison, um dos resultados mais marcantes das suas pesquisas ocorreu na chamada meditação da compaixão com um religioso, altamente versado e experiente. Nesta prática meditativa budista, o autor detectou uma elevação na atividade elétrica cerebral conhecida como gama [ondas cerebrais de grande amplitude, acima de 27Hz] no giro mediano frontal esquerdo [...] Segundo o mesmo autor, que já havia investigado centenas de pessoas leigas nessa mesma área cerebral, os níveis altos de ondas gama na região estudada do córtex pré-frontal esquerdo correlacionam-se, positivamente, com maiores tendências à felicidade, ao entusiasmo, à alegria e aos sentimentos bons”.


Sampaio e Lemos também ressaltam os efeitos da meditação sobre o funcionamento cerebral. Para Sampaio (2010, p. 3), os efeitos da meditação podem ser percebidos no sistema nervoso e experimentos científicos "comprovam que esta prática tem efeitos neuroendócrinos e neuroquímicos que modificam a atividade cerebral e o metabolismo do indivíduo, provocando inclusive, alterações estruturais em áreas do cérebro que favorecem a melhoria das funções cognitivas e emocionais da pessoa". Lemos (2014, p. 49-50) destaca inclusive a possibilidade de a meditação rejuvenescer e melhorar as funções cerebrais e acrescenta:

A prática de meditação modifica os circuitos neuronais e ativa o córtex pré-frontal. O córtex pré-frontal é uma área anatomicamente mais desenvolvida em humanos que em outras espécies. Presume-se que esta área seja responsável pela autoconsciência, capacidade de planejamento complexo, resolução de problemas e foco [...] As pesquisas mostram que a meditação modifica a atividade cerebral e os circuitos neuronais, bem como reduz os níveis de cortisol – hormônio ligado ao estresse –, favorecendo ao relaxamento e redução de dor.


Além do próprio estudo, Hölzel, et. al. (2011, p. 19 – tradução nossa) apresentam uma tabela com diferentes estudos morfométricos sobre meditação relevantes para a constatação dos efeitos que a prática da meditação tem na estrutura cerebral (ver a Tabela 1 abaixo).

Temos aqui, portanto, estudos entre praticantes de meditação de diferentes tipos que, comparados com o grupo de controle (aqueles que não praticam meditação para que seja possível ter uma parâmetro de análise), é possível observar mudanças na estrutura cerebral em regiões como: 1) Ínsula anterior direita e sulco frontal médio e superior direito; 2) Meditadores não mostraram declínio relacionado à idade no putâmen esquerdo em comparação com controles; 3) Lobo temporal inferior esquerdo, ínsula direita e hipocampo direito; 4) Medula oblongata, giro frontal superior e inferior esquerdo, lobo anterior do cerebelo e giro fusiforme esquerdo; 5) Córtex orbitofrontal direito, tálamo direito, lobo temporal inferior esquerdo, hipocampo direito; 6) Córtex cingulado anterior dorsal direito, córtex somatossensorial secundário.

Reatividade afetiva no cérebro de meditadores 

A reatividade afetiva, a partir da geração de estados de meditação de compaixão e bondade amorosa, foram estudadas através do uso de imagens cerebrais usando ressonância magnética funcional (fMRI) por Lutz, et al., (2008). Foram apresentados sons emocionais e neutros durante os períodos de meditação e comparação para sondar a reatividade afetiva. Os sons podiam ser: “negativos (sons de uma mulher aflita) [...] positivos (bebê rindo) [...] sons neutros (ruído de fundo em um restaurante)” (LUTZ, et al., p. 2).

A hipótese dos pesquisadores era a de que a preocupação com os outros cultivados durante o processo meditativo aumenta o processamento afetivo, em particular em resposta a sons de angústia, e que essa resposta aos sons emocionais é modulada pelo grau de treinamento da meditação: os “resultados confirmam nossa principal hipótese de que as regiões do cérebro subjacentes a emoções e sentimentos são moduladas em resposta a sons emocionais em função do estado de compaixão, da valência dos sons emocionais e do grau de especialização” (LUTZ, et al., p. 2).

A apresentação dos sons emocionais foi associada com aumento do diâmetro da pupila e ativação das regiões límbicas (ínsula e córtex cingulado) durante a meditação (versus descanso). A análise também mostrou ativação aumentada na amígdala, junção temporo-parietal direita (TPJ) e sulco temporal posterior superior direito (pSTS) indicando que cultivar emoções positivas altera a ativação de circuitos anteriormente ligados à empatia e à teoria da mente em resposta a estímulos emocionais.

A meditação como prática terapêutica e melhoria da qualidade de vida 

A prática da meditação (em suas variadas vertentes) tem sido estudada em associação a vários fatores, desde uma melhora na qualidade de vida, do humor, da saúde e do bem-estar psicológico (CARDOSO, et. al., 2004; CASEY; BENSON, 2004; CARLSON et al., 2004; GOLEMAN, 1997; LUDERS, et. al., 2009;  WALLACE, 1970), inclusive podendo transformar traços da personalidade gerando uma boa auto estima, autoconfiança, estabilidade emocional, redução do sofrimento psicológico, aumento de afetos positivos (GOLEMAN; SCHWARTZ, 1976; HAYWARD; VARELA, 2001; JAIN, et. al., 2007; LEUNG; SINGHAL, 2004; MARTIN, 1997; NARANJO, 2005), além de “[...] proporcionar o desenvolvimento de características psicológicas positivas por meio da redução de pensamentos ruminativos e de distração” (MENEZES; DELL’AGLIO, 2009, p. 283). Existem ainda evidências sobre melhora de dor crônica (MORONE, et. al., 2008; ROSENZWEIG, et. al, 2010), redução dos níveis de cortisol e aumento da resposta imunológica (SUDSUANG; CHETANEZ; VELUVAN, 1991), melhora da qualidade do sono (KOSAKA, et. al, 2010) e melhora da depressão (MARS; ABBEY, 2010). Pesquisas recentes da prática meditativa exploram as alterações hormonais e imunológicas, bem como os efeitos clínicos de suas práticas (DANUCALOV; SIMÕES, 2009, p. 240-270).

Inúmeros estudos vêm mostrando a eficácia da meditação relacionada, por exemplo, à diminuição dos sintomas ligados ao estresse e à ansiedade e cuja prática pode afetar positivamente as funções cognitivas e afetivas. Estudos sobre a prática meditativa associado à sintomas de estresse foram realizados por Goleman e Schwartz (1976), Kabat-Zinn (2003), Oman et al., (2006). Associado à diminuição da ansiedade foram realizados por Brown e Ryan (2003), Galvin et al., (2006), Schwartz, Davidson, e Goleman (1978), e também associada à redução do lactato plasmático, que está associado a altos níveis de ansiedade (DILLBECK; ORME-JOHNSON, 1987; WALLACE; BENSON, 1972).

O que torna a prática da meditação um “instrumento” de combate a depressão e a ansiedade, por exemplo, é o princípio de que a meditação faz com que nossa mente se fixe no presente, desprendendo-se do passado e não alimentando preocupações quanto ao futuro. E nesse sentido a meditação corrobora alguns princípios da própria psiquiatria sobre distúrbios mentais que são caracterizados pela insistência em remoer frustrações passadas, o que pode levar a depressão, ou pela angústia exagerada diante do futuro, o que provoca a ansiedade em grau tanto maior quanto maior o indivíduo se projeta e permanece no futuro. A meditação também tem um efeito direto sobre o estresse da vida contemporânea e nossas emoções, uma vez que ajuda a diminuir o estado de alerta constante em que o corpo físico se põe para resolver os problemas diários, com possíveis repercussões no sistema imunológico e no equilíbrio emocional, além de melhorar a concentração, o raciocínio e a memória. Estudos relatam que além de reduzir a ansiedade, a meditação provoca um incremento na autoestima, autorealização, confiança, redução de medos e fobias (WALSH, 1991).

A investigação científica da meditação parte da premissa que, embora existam diversas técnicas, todas têm uma característica fundamental comum: o controle da atenção (MENEZES; DELL’AGLIO, 2009, p. 278).

TABELA 1 – Visão geral dos estudos morfométricos sobre meditação. Sendo: VBM: morfometria baseada em voxel (Gaser), SPM: Mapeamento Estatístico Paramétrico (Wellcome Department of Cognitive Neurology, Londres).

Disponível em: ISTOÉ independente (Acessado em: 10/12/2015)

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